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Sunday, October 29, 2006
Fim de Tarde

A vida imprime a preto e branco
a serenidade dos dias
As horas reinventadas
Para abalar o sossego
O baloiço no jardim
confunde um canto de um pássaro
Voo rasante sobre o lago
Inquieta, a bucólica paisagem
projecta lírios sobre o vidro
Dispõe margaridas na janela
E o relvado flui
ao longo da escadaria
penetra a sala vazia
As laranjeiras exalam
o segredo das suas flores
Inudam a plenitude
da mesma alma que contempla
o sopro dos pinhais
É de fogo o sol da tarde
que se estende sobre o jardim
Como que a lembrar outros leitos
Onde a paixão se deita também
até que o novo dia
abrace de mansinho
a vertigem de um corpo SÓ.


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